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INTRODUCAO

 

Sempre que há indicios de ocorrencia de mau tempo, o INAM, Instituto Nacional de Meteologia de Mocambique, divulga a informacao com uma semana de antecedencia  na base dos instrumentos que possui e o nivel de tecnologia que os equipamentos tem, a tendencia de mudanca do estado do tempo. Desta vez, a situacao nao foi diferente, so que foi com antecedencia de 15 dias, mas não se tinha a nocao do dia, por onde ele iria entrar e qual era a dimensao. 
 
 Durante este periodo, falava-se do ciclone, outras vezes de depressao tropical do nivel 4, e outos ainda falavam do furacao pelo facto da informacao precisa que os instrumentos permitiam ler nesse momento sobre a velocidade dos ventos e rajadas era de entre 60 a 120 km por hora, outros falavam de entre 160 a 220 km por hora e que as ondas do mar estariam agitadas com uma altura de entre 8 a 10 metros. 
 
 Mocambique esta situado na costa oriental da africa, a sul do continente  africano e e banhado pelo Oceano Indico e desde muito tempo vem sofrendo depressoes tropicais de pequena dimensao e de pouca duracao. As mentes dos mocambicanos estao formatadas apenas para o tipo de pequenas depressoes e nao de grande magnitude. Quando a infodrmacao comecou a ser difundida a respeito da passagem deste ciclone (IDAI), tanto o governo de Mocambique como as populacoes nas cidades vilas e aldeias costeiras, prepararam-se para receber o ciclone. 
 
 Quando faltava uma semana para o ciclone entrar no continente, o INAM continuou a transmitir a informacao e desta vez com mais precisao sobre a regiao qua ia ser afecta e por que zona ele iria entrar. Falava-se de Luabo na Zambezia como ponto de entrada, outras vezes distrito de Dondo ou cidade da Baira em Sofala.  
 
 Alguns dias antes desta ultima semana, a cidade de Tete e vila de Moatize tinha sido devastada por um temporal que inundou a zona norte da cidade de Tete, atraves do rio Rovubwe. Estas inundacoes já mais vistas, deitaram a baixo a ponte sobre o rio que liga a cidade de Tete atraves do Bairro Chingozi a o Municipio de Moatiza, distrito carbonifero de Mocambique. Foram varias as infra-estruturas danificadas, as aguas atingiral niveis que iam ate a viga geral das casas e os cidadaos vivendo naquelas areas tiveram que ser evacuadas. Foram anunciados alguns numeros de pessoas e animais desaparecidos, pelo facto do acontecimento extremo ter surpreendido as pessoas durante a noite enquanto dormiam.

 

ANTES DO CICLONE IDAI 

 

A partir dos dias 10 e 11 de Marco de 2019, alguns cidadao de posse, comecaram a preparar as suas infra estruturas, cobrindo-as de materiais mais consistentes e outros iniciaram viagem para a cidade de Maputo. Os cidadaos da classe media e baixa e a maior parte da populacao, continuou a viver a vida normal como sempre, apenas comentndo, outros rezando para eu o evento não fosse tao extremo.  
 
Na cidade da Beira, a única instituicao que cobriu as montras e portas com madeira pregando nas paredes foi o estabelecimento bancario Barclays. Na altura quando os funcionarios daquela instituicao faziam o trabalho, muitos traunsentes ficaram admirados, comentando que na havia necessidade de tamalha preocupacao pelo facto dos ciclonaes que tem assolado a cidade da  Beira não serem catastroficos. 
 
Foram varios os cidadaos que compraram viveres para suportarem os dias depois do  aludido vendaval porque os comunicados das instancias governamentais assim o recomendavam, para alem de solicitar as pessoas e familias viendo em zonas propensas a inundacoes e outras fragilidades naturais como erosao de solos, vivencias a beira mar e nas margens dos rios, debaioxo de arvores frondosas, coqueiros, postes de energis eletrica, deveriam retirar-se desses locais temendo acidentes fatais.

 

NO MOMENTO DO CICLONE IDAI

 

No dia 13 de Marco de 2019 o ceu acordou todo nublado com algum vento  vindo do mar mas a sua velocidade não pasava e nem atigira os numeros que eram anunciado pelas instancias estatais. O dia todo passou com nuvens e o vento a aumentar de horas a horas. Os cidadaos preocupados com a seguranca dos seus bens iam pregando aqui e acola, arrumando certas coisas em lugares que achavam ser seguros, foram aos mercados adquirir bens como a agua, farinha, arroz, bolachas, sal, acucar, aleo da cuzinha, varios enlatados, entre outros bens necessarios para a higiene pessoal. Para os que tinham viaturas, compraram combustivel para stock, para alem de abastecer as viaturas. Os que tinha valoras monetarios em bancos tiveram que ir as caixas automaticas para levamtar alguns valores; tudo isto era a preparacao para passar os dias apos ciclone ou depressao IDAI.  Na noite do dia 13 de Marco de 2019, o Governo de Mocambique decretou recolher obrigatorio a partir das 12 horas do dia 14 de Marco em todas as zonas por onde o ciclone iriam passar. As escolas nesse dia não deviam funcionar como forma de prevenir acidentes comas criancas e professores. A zona da praia foi interdita a circulacao de pessoas e viaturas, a navegacao e pescadores foram impedidos de irem alem mar, e os voo foram cancelados. 
 
 Na manha do dia 14 de Marco de 2019, as aguas do mar, nas praias de Macuti, Palmeiras, Ponta-Gea e no Beira Terraco, comecaram a agitar-se com ondas acima de 5 metros. Por volta das 10 as 11 horas, algumas arvores frondosas da avenida mais arborizada da cidade da Beira a Eduardo Mondlene, já estavam a quebrar os ramos e algumas mesmo a cairem pela raiz. Tetos frageis comecaram a voar. Nesta altura os ventos já sopravam entre os 60 a 80 km por hora. 
 
 A partir das 16 horas, o vento e a chuva aumentaram de intensidade e comecou-se a assistir muitas folhas as soltarem-se das arvores, ramos pequenpo e grandes a partiremse a algumas arvores que já não eram consistentes comecaram acair sobre casas e barrando as estradas e caminhos. 
 
 Das 18 as 20, a chuva intensificou-se e as 21 horas a energia foi desligada em toda zona, cidade da Beira, cidade do Dondo e seus arredores incluindo todo o corredor da Baira. A cidade da Beira onde nos encontravamos ficoi as escura e dai a rede de comunicacao colapsou. A intensidadendo vento aumentou para 120 a 160 Kms por hora ate as 00 horas e soprava no sentido sul- norte.  
 
 Por fora não se via nada porque estava escuro. As pessoas, cada uma dentro do seu aposento, so ouvia o ruido do vento, o cair da chuva, o voar das chapas de zinco, os alarmes das viaturas, velas e candeeiros acesos, o choros das criancas de alguns velhos a de jovens que temiam o pior. Foi nesta altura que algumas das muitas casas comecaram a perder tetos, paredes, janelas, portas e casas inteiras a ruirem. Familias dessas casas já estavam ao relento procurando abrigo, outras já tinham perdido alguns parentes. A maioria parte dos cidadaos apenas rezavam a Deus para que se lhes fosse poupada a vida, porque os bens materiais já tinham sido consumidos pela furia dos ventos e chuvas.   
 
 De Meia-noite ate Meia-noite e vinte, houve uma tregua. Este momento para muitos significou um alivio a pensou-se mesmo que era o fim da maldicao. Mas não foi sisso que teria acontecido. Depois destes 20 minutos, os ventos mudaram desentido e comecaram a soprar no sentido norte-sul com intensidade de 160 a 220 kms por hora. Foi assim que das 00.20 horas ate as 4.00  horas, todas as pessoas que se achavam bem protegidas, sairam dos aposentos porque desta vez o vento e a chuva penetraram em zonas proibidas e desfizeram quase tudo tudo o que se achava de seguro, resiliente ou forte. Todas arvores, postes de iluminacao, torres de comunicacao teto de casas em lusalite, em chapas de zinco, alguns tetos feitos em betao ruiram. A muralha de protecao maritima na zona do Beira Terraco tombou por não ter resistido aos embates das ondas. Estradas a beir mar cederam a erosao, os bairros alagaram, muita gente morreu e outros desapareceram, em suma, houve mais destruicao neste ultimo periodo do que no primeiro.  
 
 Enquanto isto se passava nas cidades da Beira e do Dondo, nas vilas e distritos do Buzi o efeito demolidor dos ventos fortes e chuvas foi associado as cheias das aguas provanientes das barragens de Revue e Mavuzi e outras a montante na Republica do Zimbabwe. Este distrito sofreu os efeitos combinados o que aumentou o numero de danos humanos,  materiais e muito gado bovino , caprino e outros animais domesticos foram engolidos pelas aguas. As pessoas que poderam savar-se tiveram que se empoleirar nas arvore e sobre os tetos das casas e edificios com primeiro piso. As ruas, estradas e caminhos transformaram-se em corredores de agua violenta, que carregava tudo que encontrava no seu trafecto. 

 

  Em Nhamatanda foi tambem assolado pelo mesmo efeito combinado poque as bacias dos rios Pungue, rio Muda-Mufa passam por la, a viloencia das aguas efectuando tres cortes na única via de acesso a cidade da Baira, que e a Estrada Nacional n 6 que se encontrava em processo de recostrucao. Com esta ultimo episodio os habitantes das cidades da Baira e Dondo, distritos de Nhamatanda e do Buzi e outras regioes de Sofala,. Manica Tete e Zanbezia, ficaram sem cominicacao terrestre, comunicacao telefonica, sem agua potavel, sem energia e sem alimentacao e sem sinal dos servicos da Televisao. Os ventos e as chuvas arrasaram mais de 150 mil hectares de producao que estava no momento de amadurecimento.a linha ferrea ficou interrompida. 

 

DEPOIS DO CICLONE IDAI

 

As 6.00 horas do dia 15 da Marco de 2019, os ventos forte já se tinham dissipado restando alguma chuve intermitente e o resultado do primeiro desastre catastrofico que aconteceu na historia recente de Mocambique, Corredor da Baira, cidade da Beira. A re giao centro do pais ficou sem os servicos basicos de Saude, da Educacao, de Agua e Saneamento, sem comida, sem vestuario sem luz, sem vias de acesso. 
 
Durante o dia 15 de Marco de 2019, na cidade da Beira so se podia circular a pe pelo facto das estradas estarem todas impedidas de circular, por causa das arvores caidas, postes de energia e torres de antenas de telefonia movel tombados, crateras abertas devido a furia das aguas do mar e das chuvas, chapas de zinco barrotes de madeira, e viaturas escancaras pelas ruas, hospitais sem os servicos de primeiros socorros. O que se prolongou ate cerca de cinco dias. 
 
 No quarto dia depois do ciclone Idai, o aeroporto internacional da Beira foi reaberto e o Presidente da Republic de Mocambique se fez a cidade da Beira para dar o primeiro apoio moral as populacoes das zonas afetadas. Esta visita foi o inicio da chegada de apoios de todo lado do globo trazendo servicos de saude, agua, alimentacao, roupa e produtos de higiene. 
 
 No quinto para o sexto dia iniciou o processo de reposicao de alguns servicos publicos, tendo comecado pelo sinal de comunicacao fixo e movel em algumas zonas da cidade. Depois segui-se o sinal dos servicos da televisao e radio. Mais tarde agua se energia para alguns centros de servicos hospitalares. Enquanto decorria a repusicao dos servicos o Conselho Municipal da Beira iniciava tambem a limpeza das estradas. Em relacao a televisao, muitas pessoas afetadas pelo ciclone IDAI quando viram as imagens sobre o acontecido em toda a cidade, não acreditaram que tinham sobrevivido a tamanha destruicao já mais vista na Historia recente de Mocambique que aconteceu em pelo menos cerca de 8.00 horas de tempo. 
 
NB. Escreveremos alguns episodios que aconteceram durante o ciclone IDAI nos proximos textos. 

 

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